Cruz Vermelha Brasileira participa de Seminário da Federação Internacional sobre tuberculose

12/12/2017 Internacionais Por: Jorge Velloso Fotos: Divulgação

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Representada pela coordenadora do Departamento Nacional de Educação e Saúde, Rozana Ribeiro, a Cruz Vermelha Brasileira participou, no Panamá, do seminário promovido pela Federação Internacional da Cruz Vermelha e Crescente Vermelho para identificar possibilidades de redução do número alarmante de casos de tuberculose nas Américas, principalmente no Brasil. Também participaram do evento representantes de outras nove Sociedades Nacionais de Cruz Vermelha, da Stop TB Partneship e Redes Regionais de Advocacia Comunitária.

Na região, o Brasil é o único a aparecer em dois dos três grupos de países com grande número de casos para tuberculose e tuberculose combinada com HIV. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, o país responde por 33% de pessoas portadoras de tuberculose na região e 21% dos casos de tuberculose com HIV. O terceiro grupo é o de pacientes que abandonam o tratamento.

No contexto global, a tuberculose é a principal causa de mortes relacionadas à resistência antimicrobiana e entre pessoas com HIV. O progresso no combate ao crescimento do número de casos, na maioria dos países, está paralisado ou não é rápido o suficiente para atingir as metas globais e preencher as lacunas persistentes nos cuidados e prevenção da doença. Por isso, há o receio de não se alcançar o objetivo de acabar com a epidemia de tuberculose até 2030, segundo o estabelecido pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas.

Apesar deste quadro, o encontro identificou duas boas oportunidades para avançar: a Conferência Ministerial Mundial da OMS para Acabar com a Tuberculose, que aconteceu em Moscou, em novembro, e a primeira Reunião de Alto Nível da Assembleia Geral da ONU sobre a doença, em 2018.

Para apoiar estados e municípios no planejamento das ações de controle da doença, foram definidos cenários que consideram aspectos socioeconômicos, epidemiológicos e operacionais para os próximos quatro anos, segundo dados da OMS. Dentro deste panorama fazem parte dos objetivos propostos: a união de forças com instituições parceiras para estimular governos a acabar com tuberculose e o intercâmbio entre as sociedades nacionais da Cruz Vermelha; além do incremento da advocacia política e da participação ativa e coletiva na resposta contra a doença.

Além dos representantes do Brasil, da Federação Internacional e das instituições parceiras, também participaram do encontro representantes das Sociedades Nacionais do Peru, México, Costa Rica, Argentina, Paraguai, Colômbia, Venezuela e Guatemala.

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