Presidentes Nacionais – 1907 a 2021

Confira a lista dos Presidentes Nacionais da Cruz Vermelha Brasileira de 1907 a 2021:

2 Oswaldo Cruz

Foi pioneiro no estudo das moléstias tropicais e da medicina experimental no Brasil. Fundou em 1900 o Instituto Soroterápico Nacional no bairro de Manguinhos, no Rio de Janeiro, transformado em Instituto Oswaldo Cruz, respeitado internacionalmente.

 CVB: Foi eleito Presidente da Diretoria Provisória da CVB, em 31 de dezembro de 1907. Em 1908, declinou do cargo de Presidente passando as funções para o 1º Vice-Presidente da Diretoria Provisória.

2,1 Thaumaturgo de Azevedo

Sócio fundador participou ativamente das reuniões de fundação da Cruz Vermelha no Brasil, em 1907. Eleito Presidente, dedicou os melhores esforços no sentido de obter o reconhecimento da Sociedade junto ao Governo Brasileiro e ao Comitê Internacional de Cruz Vermelha, em Genebra. Com seu prestígio político conseguiu que o Congresso Nacional autorizasse o Governo a conceder à CVB um terreno no Centro do Rio para construção de seu edifício. Expandiu a ideia de CV criando filiais em diversos Estados do país, iniciando por São Paulo em 1912; criou o Comitê das Damas da CVB e inaugurou a primeira escola de enfermagem profissionalizante do país.

3 Miguel Calmon Du Pin e Almeida

Foi eleito para o Conselho Diretor em 1917, eleito presidente em 1918 e exonerou-se do cargo em junho de 1922. Graças ao seu espírito empreendedor, liderou campanha para constução do edifício sede da Entidade, iniciando em 1919 com o assentamento da predra fundametal e a contratação do Construtor Leonídio Gomes.

Representou a CVB na primeira reunião do Conselho Geral da Liga das Sociedades da Cruz Vermelha (hoje Federação) em 1920.

 Aderiu à campanha estipulada pela Liga de Sociedades de Cruz Vermelha para aplicação do Programa de Paz das Sociedades de Cruz Vermelha voltado para o saneamento e higiene social. Criou a Cruzada Nacional contra a Tuberculose e o Departamento de Profilaxia Contra as Moléstias Venéreas em 1º de julho de 1920, tendo realizado o pioneiro Curso de Enfermeiras Visitadoras, sendo a então Capital Federal a primeira a ser assistida.

 Manteve-se no Conselho Diretor após deixar a presidência e em 1929 foi designado Delegado da CVB junto ao Conselho de Governadores da Liga de Sociedades de CV.

4 Antonio Ferreira do Amaral

Sócio fundador da CVB em 1908 e membro do Conselho Diretor, exerceu as funções de 5º Vice-Presidente em 1914, 4º Vice-Presidente de 1915 a 1917.

 20 de outubro de 1914, então Diretor do Hospital Central do Exército e Vice-Presidente da CVB, comandou o 1º Curso de Enfermeiras Voluntarias da CVB. As aulas teóricas foram ministradas no salão nobre da Seguradora EQUITATIVA e as práticas, no Hospital Central do Exército, Policlínica Militar e Santa Casa de Misericórdia, tendo ainda como instrutores  o Maj. Dr. Getúlio dos Santos, Cap. Médico do Exército e sócio da CVB. O sucesso do curso levou a realização de outro para enfermeiras profissionais.

 Em 1918 foi eleito 1º Vice-Presidente. Representou a CVB, como presidente interino, na solenidade de assentamento da pedra fundamental do edifício sede da CVB.  Foi eleito Presidente em 1 de junho de 1922, apesar de já exercer o cargo de presidente interino desde 1921.

 Participou da 1º Conferência Pan Americana de CV em Buenos Aires, para a qual foi preparada a publicação do primeiro Histórico da Entidade – 1908 a 1923.

 Em 1928 foi designado pelo Conselho Diretor para que fizesse parte do Conselho de Governadores da Liga de Cruz Vermelha.

 Em sua administração, concluiu as obras do edifício da CVB. Faleceu no exercício de seu mandato em 5 de março 1929, sendo decretado 30 dias de luto oficial na CVB em sua homenagem.

5 Estellita Lins

Presidente Provisório

 Entrou para o Conselho Diretor em 1918, exerceu a função de 3º Secretário da Diretoria. Como 1º Secretário, em 1919, chefiou missão aos flagelados pelas enchentes em Minas Gerais. Participou de reuniões Internacional do Movimento como Delegado Especial. Em 1921 foi nomeado Diretor do Departamento de Profilaxia Venérea. Com o falecimento do Secretário Geral em 1929, assume a vaga existente. Dois meses depois, com o falecimento do Presidente e a recusa de 5 Vice-Presidentes para assumir a presidência, assumiu interinamente a Presidência de 11/3 a 4/4 de 1929.

6 Carlos Pereira Leal

Foi eleito membro do Conselho Diretor em 1918, tendo exercido as funções de 5º Vice-Presidente de 1920 a 1922 e de 1º Vice-Presidente de 1923 a 1929.

Após a morte do Marechal Antônio Ferreira do Amaral, em 5 de março de 1929, os cinco Vice-Presidentes se recusam a assumir a presidência da CVB. Leal reassumiu a Presidência da CVB de 4 de abril a 5 de setembro de 1929.

7 Sebasti+úo Ivo Soares

Foi eleito para o Conselho Diretor em 1927. Em 5 de setembro de 1929 foi aclamado Presidente da CVB e envidou esforços para finalizar as obras de edifício sede. Representou a CVB na 14ª Conferência Internacional, em Bruxelas, em 1930. Liderou Campanha para as vítimas do furacão na República de São Domingos (1930).

Sob sua presidência, realizou-se em 8 de setembro de 1930 a primeira reunião da Assembleia Geral Extraordinária da CVB no novo edifício da CVB (ainda com endereço da Praça Vieira Souto).

Renunciou a presidência em 6 de dezembro de 1930, apesar de a Assembleia Geral ter rejeitado seu ato por unanimidade.

8 Alvaro Tourinho

Eleito para o Conselho Diretor em 6 de dezembro de 1930 e para presidente em 12 de dezembro do mesmo ano. Durante sua gestão, com o objetivo de minimizar os problemas que ora a população enfrentava com a Revolução Constitucionalista, enviou um apelo ao Chefe do Governo Provisório para que a CVB auxiliasse no serviço de socorros aos feridos e necessitados durante a Luta. Foi eleito na XV Conferência Internacional de CV em Tóquio, Membro da Comissão Permanente da CV – órgão máximo do Movimento.

Sediou a primeira reunião internacional de CV no Brasil, a Terceira Conferência Pan-Americana da Cruz Vermelha realizada no Rio de Janeiro de 15 a 26 de setembro. Em 1939 a CVB foi a primeira Sociedade Nacional a enviar socorros ao Chile, por via aérea. Irrompendo a Guerra na Europa, em setembro de 1939, atendeu aos Apelos do Comitê e da Liga de CV constituindo “Comitê de Socorros” às vítimas da guerra.

 Em sua gestão, foram abertas 79 filiais de CVB, 66 só no período da Guerra. Ao participar de reunião da Legião Brasileira de Assistência, em 1942, defendeu as prerrogativas da CVB e não agradou aos presentes, gerando uma crise que o levou a renunciar ao cargo em benefício da CVB.

 De acordo com as disposições estatutárias vigentes à época, como ex-Presidente, tornou-se membro nato do Conselho Diretor. Faleceu em 31/7/1962.

9 Sebasti+úo Ivo Soares 2

2º mandato: Deu continuidade às ações desenvolvidas em prol das vítimas de guerra. Em 2 de junho de 1943 embarcam para Nápoles, Itália, duas enfermeiras formadas na Escola de Enfermagem da CVB, incorporadas à FEB: Elza Cansação Medeiros e Virgínia Portocarreiro.

Em 1944 o Presidente da República concede à CVB a atribuição de resolver o problema de assistência à 500 crianças refugiadas da Europa. General Mascarenhas de Moraes (Comandante em Chefe no Front italiano), em 1945, agradece ao General Ivo Soares a colaboração da Entidade e das enfermeiras diplomadas pela CVB.

Instituídas as medalhas da CVB pelo Decreto-lei nº 7928/1945.

 Dr. Ivo Soares faleceu em 28 de abril de 1947, no exercício de seu mandato. Entre os diversos reconhecimentos póstumos, o Prefeito do Rio de Janeiro atendeu ao pedido da CVB para homenageá-lo nomeando a Rua 12, em Jacarepaguá, Rua General Ivo Soares, Decreto nº 8.992, de 23/10/47.

10 Vivaldo Palma Lima Filho

Médico interno do Hospital da CVB, onde exerceu as seguintes atividades: Professor de Prática Cirúrgica da Escola de Enfermagem da CVB, Chefe do serviço de Ortopedia e Traumatologia do Hospital da CVB; Diretor do Hospital da Cruz Vermelha Brasileira. Foi eleito membro do Conselho Diretor em 1942 e exerceu as funções de Diretor Tesoureiro (1943/45), 1º Vice-Presidente em 1946 e Presidente em 5/5/1947, após o falecimento de seu antecessor.

 Entre dezembro de 1948 e janeiro de 49, liderou pessoalmente a Comissão de Socorros aos flagelados da Zona da Mata. Inaugurou a estátua de Ana Neri na Praça Cruz Vermelha em 1956, fruto de um acordo internacional, iniciado em 1935. Ampliou o patrimônio da CVB obtendo do Governo a doação de terreno vizinho ao da CVB e construiu o quarto andar do edifício sede da CVB.

 Principais mudanças estatutárias propostas em seus mandatos: as mulheres passaram a poder concorrer ao cargo de Presidente da CVB e as Filiais da Entidade tornaram-se membros do Conselho Diretor. O Senador Vivaldo foi Membro/Sócio Honorário da Cruz Vermelha na Argentina, Guatemala e Venezuela. Recebeu homenagens (medalhas) da Cruz Vermelha do México, Bolívia, Cuba, Chile e Argentina.

11 Alvaro Tolentino

Tornou-se membro do Conselho Diretor em 1951. Exerceu as funções de 3º Vice-Presidente em 1965, no ano seguinte tornou-se 1º Vice-Presidente e passou a presidir interinamente a Entidade, dado aos compromissos do Presidente Senador Vivaldo Lima Filho em Brasília.

Propôs alterações estatutárias para dar maior realce à questão do Voluntariado na CVB, com base no modelo da LIGA de Sociedades de CV, dentre elas a criação da Assembleia Geral Nacional e do Conselho Diretor Nacional para que este elegesse a Diretoria Nacional; a aprovação da transferência da sede nacional da CVB para a capital federal, Brasília, e a criação da Filial da Cruz Vermelha Brasileira no Estado da Guanabara. As propostas geraram crise no Conselho Diretor.

Seus últimos atos na presidência são a fundação da FACULDADE DE MEDICINA DA CRUZ VERMELHA BRASILEIRA DA GUANABARA, em dezembro de 1968, e sua assunção ao cargo de Presidente do Conselho Diretor em conformidade com o novo Estatuto aprovado.

 Em 21 de janeiro de 1969 foi decretada intervenção federal na CVB.

12 Carlos Paiva Gonalves

Interventor

Nomeado pelo Ministro da Saúde em 21/1/1969 para elaborar novos estatutos e eleger novos dirigentes. Restabeleceu vínculos com as Filiais da CVB, reorganizando algumas delas. Interferiu em nome da CVB junto aos Governos de Israel, da Jordânia, da Coreia do Norte, do Vietnã do Norte ora a reclamar a liberação de prisioneiros, de refugiados e sequestrados, ora a pedir tratamento mais humano de prisioneiros de guerra e autorização para o repatriamento dos mesmos. Ainda no âmbito internacional, coordenou campanhar de ajuda às vítimas de inundações do Danúbio, do terremoto do Peru.

 Integrou a CVB no Serviço de Calamidade Pública do Ministério do Interior; obteve a favor da Entidade o Decreto de Utilidade Pública Federal, isentando-a de impostos.

 Foi exonerado do cargo por não aceitar a ingerência do Ministro da Saúde na escolha dos novos membros para o CDN.

13 Salvador Uchoa Cavalcanti

Interventor

Encaminhou minuta de Estatuto aprovada por Decreto em 1971. Transmitiu o Cargo de Presidente Nacional ao novo nomeado.

14 Edgar Pereira de Beauclair

Nomeado pelo Presidente da República para exercer o cargo de Presidente da CVB, em 1 de novembro de 1971. Realizou o primeiro encontro de Filiais Estaduais e Municipais da CVB; lançou campanhas em favor das vítimas de enchentes na Nicarágua, em 1972, Implementou o Programa de Assistência Médica às populações indígenas da Amazônia, em parcerias com o Comitê Internacional de Cruz Vermelha e Sociedades Nacionais do Canadá, Estados Unidos, Suíça, Irlanda, Suécia, Dinamarca, Holanda, e Alemanha Ocidental, e a Fundação Nacional do Índio.

 Representou a CVB na XXII Conferência Internacional de Cruz Vermelha em Teerã, em 1973.

15 Tom Willmott Sloper

Tornou-se membro do Conselho Diretor em 1945. Atuou como membro da Comissão Permanente do Movimento Internacional de Cruz Vermelha de 1948 a 1965. Participou de debates sobre a criação dos Princípios Fundamentais. Seu extenso conhecimento do Movimento e sua liderança permitiram-lhe desempenhar um papel fundamental nas delicadas negociações sobre assuntos de grande importância, como os estatutos do Movimento. Por muitos anos foi membro do Comitê de Finanças da Liga de Sociedades de Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho.

Liderou a delegação da CVB na Congresso do Centenário da Liga e na Comissão de Direitos Humanos, em Genebra, em 1963.
Liderou campanha de socorro às vítimas de terremoto na Guatemala em 1976. Sua Diretoria aprovou o encerramento das atividades do Hospital da CVB em 1977.

Após o término de seu mandato, continuou como membro do Conselho Nacional e presidiu a Comissão de Finanças da CVB. Foi condecorado pelo Movimento de CV com a medalha Henry Dunant em 1985. Faleceu em 1995, na cidade do Rio de Janeiro.

16 Mavy Harmon

 Iniciou-se como voluntária na CVB em 1966. Foi eleita para o Conselho Diretor Nacional em 1972. De 1974 a 77 exerceu o cargo de Vice-Presidente.

1º mandato de 1977 a 92: Após o encerramento das atividades hospitalares da CVB, incentivou os trabalhos da CVB na área da Educação e Saúde e Assistência Social. Criou o Instituto de Patologia da Córnea, o Ambulatório de Fonoaudiologia e Audiometria. Resgatou brasileiros no exterior sob o símbolo da CVB, socorreu e asilou estrangeiros com base nas Convenções de Genebra, durante os anos 80. Liderou importantes campanhas de ajuda humanitárias a diversos países, bem como coordenou a maior campanha nacional em favor das vítimas da seca no nordeste brasileiro, a Operação Nordeste, fases I, II, III, de 1983 a 1985.

 Firmou importantes convênios com a Sociedade Antônio Gonzaga (SANG) e a Casa do Hemofílico do Rio de Janeiro para campanhas de Doações Voluntárias de Sangue; bem como Convênios de Cooperação Financeira com a Ação Comunitária do Brasil para a realização de cursos profissionalizantes.

A CVB participou de grandes eventos para ajudar na arrecadação de fundos para a Entidade, como a World Philharmonic Orchestra – Orquestra Filarmônica Mundial, em 1986, e da Sport-AID, em 1988, transmitida por satélite em rede para 140 países

 Durante sua gestão, sediou diversas reuniões internacionais como os encontros de Sociedades Nacionais de Língua Portuguesa, Seminários Técnicos da Sub-Região II e III do Continente Americano; do Comitê Interamericano – CORI, culminando com a VI Assembleia Geral da Liga das Sociedades da Cruz Vermelha, 16-28 novembro de 1987, no Rio de Janeiro.

 Na área internacional do Movimento, foi vice-presidente do CORI – Comité Regional Interamericano – (1984/1987) e, em 1985, foi eleita para a Comissão Baremo na LIGA, e foi eleita a título pessoal membro da Comissão Permanente – órgão máximo do Movimento -, de 1984 a 1994.

 Uma crise interna no CDN, em 1992, levou a seu afastamento no início de 1993 e no primeiro semestre de 1994.

17 Ol+¡vio Vieira Filho

Presidente Provisório

 Eleito para o CDN em 1978. Exerceu as funções de Representante da CVB no IV Congresso da Federação Pan-Americana Pró-doação Voluntária de Sangue, realizado em Brasília em 1980. Ao presidir a Sessão do CDN de 29/12/1992 foi-lhe delegada competência para gerir a CVB até a nomeação de um Interventor pelo Ministério da Saúde. Sua gestão foi de 29 de dezembro/92 a 21 de janeiro de 1993.

18 Carlos Velosso de Oliveira

Foi eleito membro do Conselho Diretor em 1987. Participou de Grupo de Trabalho Especialista em Dependência Química (Fumo, Álcool e Drogas), da LIGA de Sociedades de Cruz Vermelha. Em 1991, foi eleito Diretor da CVB, sem pasta.

 Assumiu a Presidência da CVB em decorrência de sua nomeação como Interventor pelo Ministério da Saúde em 21/01/93. Em 3 de fevereiro o Supremo Tribunal Federal concede liminar contra o ato de intervenção na CVB e reconduz a Sra. Mavy Harmon ao cargo de Presidente. Por decisão do Juiz da 21ª Vara Federal/RJ, assumiu as funções de Presidente Interino em 17/12/93. Por ordem da Justiça, convocou eleições e foi eleito Presidente Nacional em 17/3/94. Em 17/6 o Juiz da 21ª Vara Federal comunica a volta da Sr.ª Mavy Harmon às funções da Presidente.

 Em dezembro de 2001 é reeleito para o CDN e exerceu as funções de membro da Comissão de Elaboração dos novos Estatutos; Diretor Suplente de 2004 a 2010.

 Foi Sócio fundador e Presidente da Associação dos Amigos da Cruz Vermelha Brasileira – AACVB -, de 2002 a 2008.

19 Mavy Harmon 2

2º Mandato:  Instalada a crise, houve a cisão no CDN e 11 filiais tornaram-se dissidentes por não concordarem com a forma centralizadora como passou a ser dirigida a Instituição naquele período.

 Mesmo divida, a CVB continuou cumprindo suas finalidades estatutárias com campanhas de ajuda humanitárias. Infelizmente, as atividades da CVB, principalmente no Órgão Central, foram lentamente sendo paralisadas e as finanças comprometidas.

 Faleceu em 2002, no Rio de Janeiro.

20 Milton Segala Paulleto

Foi Representante Oficial do Ministério da Aeronáutica no CDN nos anos 80. Foi eleito para o CD em 1997. Foi o Coordenador entre os membros do CDN e as Filiais Dissidentes no processo de reunificação e pacificação da CVB, em novembro de 2001. Sob sua gestão, coordenou diversos encontros nacionais de Filiais da CVB, com a colaboração de órgãos do Movimento de CV. Em sua gestão foi realizada a revisão estatutária, aprovada em janeiro de 2004 por Decreto Presidencial.

 Iniciou as tratativas para mudança da lei que beneficia a CVB com renda líquida da Loteria Esportiva.

21 Lui Fernando Hernandez

Membro da Filial da CVB em São Paulo desde 1980. Coordenador do Grupo Dissidente da CVB.

 Sob sua gestão, implementou o Plano Estratégico 2005/2008. Coordenou a maior campanha de arrecadação entre as Sociedades Nacionais de CV da América Latina para as vítimas do Tsunami na Ásia no final de 2005. Lançou a campanha de sensibilização de doadores de sangue, Club 25.

Sediou a Reunião de Presidentes e Seminários Técnicos das Sociedades Nacionais da América do Sul, 25 a 29 de setembro de 2007. Para o Movimento, foi membro da Comissão de Alto Nível que trabalhava na recuperação da Sociedade de CV do Peru, em 2007.

22 Walmir de Jesus MNoreira Serra

Natural do Rio de Janeiro (RJ), Walmir de Jesus Moreira Serra Junior iniciou sua vida na Cruz Vermelha Brasileira pela Filial do Maranhão (CVBMA), em 1980, quando ingressou nos quadros voluntários. Na CVBMA, chefiou o Departamento de Juventude e Voluntariado, e a Assessoria de Imprensa. Também foi secretário geral, vice-presidente e presidente, por vários anos, da instituição.

 Foi eleito Presidente Nacional em 6 de agosto de 2010. Iniciou os trabalhos da Frente Parlamentar a favor da CVB.

Agarina Mendon+ºa Vasconcelos

Presidente Provisória

Ex-Presidente da Cruz Vermelha Brasileira – Filial Alagoas, Membro do Conselho Diretor Estadual da CVB AL; Membro do Conselho Diretor Nacional da CVB; Vice-Presidente da Diretoria Nacional da CVB de 2011 a 2012. Diretora-Tesoureira do Órgão Central da CVB, de 2013 a 2014.

24 nicio Brasil Lacorte

Foi Presidente da Cruz Vermelha Brasileira Filial do Rio Grande do Sul de 2006 a 2012. Em 2010 a 2011 e foi Procurador-Geral da Cruz Vermelha Brasileira, Órgão Central.

Em 2012 foi eleito Presidente Nacional para complementação de mandato da Diretoria anterior (2010/2013). Criou o Centro de Memória e Documentos da Cruz Vermelha Brasileira.

25 Rosely Pimentel Sampaio Final - Copia

A jornalista Rosely Sampaio é a segunda mulher na história da Cruz Vermelha Brasileira a presidir a instituição. Iniciou na CVB em 1984 como estagiária na Assessoria de Comunicação Social do Órgão Central. Anos mais tarde, assumiu a subchefia do Departamento de Juventude. Depois de participar do Curso de Direito Internacional Humanitário (DIH) no Instituto Henry Dunant, em Genebra – a convite do Comitê Internacional de Cruz Vermelha – criou o Setor de Difusão do DIH do CVB, no qual atuou por dois anos.

 Ainda no Órgão Central, reestruturou o Departamento Nacional de Voluntariado, buscando junto a Federação Internacional de Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (FICV) políticas e novos protocolos de voluntariado no cenário internacional. Pôde, dessa forma, inserir a Sociedade Nacional na Rede de Voluntariado da América Latina e ainda desenvolver, no âmbito nacional, o Ciclo de Gestão de Voluntariado.

 No ano de 2006 participou ativamente do grupo de fundação da Cruz Vermelha Brasileira – Filial do Estado do Rio de Janeiro, onde atuou até o ano de 2010. Em 2010 foi eleita membro do Conselho Diretor Nacional e no ano seguinte escolhida para complementar o mandato de Diretora-Tesoureira.

Em junho de 2013, Rosely Sampaio e seus pares da atual Diretoria Nacional foram eleitos para o mandato 2013/2016.

26 Dr. Joao Nilo

Presidente Provisório

Oficial do corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, subsecretário de Defesa Civil do DF, por mais de uma década, e dirigente da Associação dos Oficiais Bombeiros Militar do estado.

Ficou por um mês na presidência, até que fosse feita uma eleição, que posteriormente elegeu Julio Cals.

Julio Cals

Comendador Julio Cals de Alencar

ATUAL PRESIDENTE

 

Júlio Cals de Alencar, nascido em Fortaleza, dia 06 de agosto de 1982 é filho de José Cicero de Alencar Neto e Maria Nilce Quinderé Cals, esposo de Mayra Magalhães Chaves Cals e pai de João Assuéro Rego de Alencar e Bento Magalhães Cals de Alencar.

Formado em Rádio pela Faculdade Grande Fortaleza. Em 2009 foi aluno da Escola de Novos Governantes, onde concluiu o XIII Curso de Formação de Governantes do Ceará, Extensão em Telejornalismo pela Universidade de Fortaleza e também se aperfeiçoou em curso básico em Defesa Civil pela Universidade Federal de Santa Catarina.

Na área humanitária, assumiu a Presidência a Cruz Vermelha Brasileira Filial Estado do Ceará no ano de 2013. Em seus primeiros três anos de mandato, fez chegar assistência a comunidades mais carentes do Ceará. Em 2015 assumiu na sede do Comitê Internacional da Cruz Vermelha a coordenação da Região Nordeste.

Dentro da maior instituição humanitária do mundo, aprofundou conhecimentos em Primeiros Socorros, Resgate Tático pela Organização das Nações Unidas (ONU) e Inteligência Estratégica e Prevenção a Corrupção. Além disso, especializou-se em Direito Internacional Humanitário pela Cruz Roja Colombiana chancelado pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha.

Em janeiro de 2016, se reelegeu para seu segundo mandato à frente da Cruz Vermelha Brasileira filial Ceará.

Em 2017 tomou posse como Presidente Nacional da Cruz Vermelha Brasileira, liderando 20 filiais Estaduais e mais de 30 mil voluntários no Brasil.

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